Alguns mitos ou verdades sobre os enxaguatórios bucais:
1. Enxaguatórios bucais podem substituir a escovação.
Mito.
Os enxaguatórios bucais devem ser utilizados com a escova e o fio dental, complementando a higiene bucal. A rotina completa (com fio dental, escovação e enxaguatório) reduz até 99% das bactérias da cavidade bucal, enquanto que o uso de métodos mecânicos apenas (fio dental e escovação) alcançam somente 25% da área da boca.
2. O enxaguatório bucal melhora o hálito.
Verdade.
Enxaguatórios bucais têm ação contra bactérias associadas à halitose (mau hálito), que pode ser resultado também de outros problemas bucais, como doença periodontal, além de determinadas condições sistêmicas. Por isso, um dentista sempre deve ser procurado para uma avaliação mais profunda.
3. A presença de álcool no produto faz mal.
Mito.
O uso de enxaguatórios bucais com álcool é seguro, segundo várias pesquisas científicas, como a pesquisa Mouthwash and oral cancer risk quantitative meta-analysis of epidemiologic studies, publicada nos Annals of Agricultural and Environmental Medicine, em 2012. O álcool presente na fórmula do produto é de grau farmacêutico, usado para a diluição dos óleos essenciais, que constituem os princípios ativos do produto. O álcool permite uma penetração eficaz dos óleos essenciais no biofilme.
4. Enxaguatório bucal sem álcool não é eficaz.
Mito.
O álcool que está presente nos enxaguatórios tem como principal função diluir os óleos essenciais. No caso de enxaguatórios sem álcool, essa diluição é feita por outros componentes específicos e seguros.
5. É possível diluir o produto para arder menos.
Mito.
A diluição do produto em água reduz a concentração do princípio ativo. Consequentemente, o produto perde eficácia. Existem produtos com e sem álcool, com sabores fortes e mais suaves. O dentista sempre deve ser consultado para indicar o produto mais apropriado.
Fonte: site da Universidade de Odontologia da Universidade de São Paulo